terça-feira, 27 de maio de 2008

Bem vinda Sara

Pouco passava da 1h quando o meu coração se derreteu de ternura e os olhos se entornaram de emoção. Uma mensagem do João dava conta do nascimento da pequena Sara, com - imagine-se - 3,600kg. Abriram-se as comportas da emoção para deixarem correr o rio de ternura acabado de nascer. É tão fácil imaginar os sorrisos de felicidade da Dafne e do João. E os olhos da Dafne, tenho a certeza, parecem ainda mais dois pedaços de céu.
Imagino também a dona Luisa delirante com a nova netinha e a pequena Leonor encantada com a mana.
A felicidade fica-lhes tão bem. Parabéns.
Beijos grandes

Adelaidocas

terça-feira, 20 de maio de 2008

Parabéns Beatriz

Há dias assim. Lindos. Que ficam mais bonitos quando servem de berço à vida. Ficam na memória; os dias lindos e os protagonistas! Porque sim.
E todos os anos, revive-se a magia do momento e celebra-se o milagre da vida.
O tempo voa. Já passaram três anos! Beatriz, aposto que já estás do tamanho da mãe.
Beijo grande princesinha. Que bons ventinhos te abracem. Sempre.
Beijinhos também à mãe Rita, ao pai Nuno e à mana Kika.

(tia) Adelaidocas

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Em Maio há cerejas

São como as palavras e o contrário também. Gosto de saborear as cerejas e as palavras também. Doces como as cerejas. Doces as palavras, que escrevo para ti, enquanto saboreio as cerejas.

Fruta da época


Amoras, negras, saborosas, tão doces. Apetece comer como se não houvesse amanhã.
Gosto tanto de amoras. E tu também.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

A hora do beijo

Oitenta e seis mil e quatrocentos segundos
x
sete dias por semana
x
sempre, para além do infinito,
das estrelas,
de todos os outros mundos.
Todas as horas são boas para dizer meu amor.
Fazer sorrir.
Aconchegar o coração com palavras e mimos.
Aquecer a alma com beijos.
Sabes tu, meu amor, que horas são?

As palavras de Ochoa

Redescobri há poucos dias um livro do poeta Ochoa, edição de autor, numa das minhas estantes. Abri, folheei, deixei-me levar ao sabor da poesia e das palavras que o poeta tão bem sabe escrever. Na primeira página desse livro, a assinatura inconfundível de Ochoa e uma dedicatória do professor, à ex-aluna. Passaram-se tantos anos.... E as memórias das aulas do professor Ochoa estão ainda tão vivas.
O cabelo negro, um pouco comprido, rebelde - à imagem do poeta - a emoldurar o rosto moreno, simpático, o olhar penetrante como se quisesse ler a alma, o tom de voz que prendia a atenção, tom baixo, como que para embalar. E o eterno sorriso. Sempre.
As memórias - de quase trinta anos - aguçaram-me a curiosidade. Encontrei na internet uma foto mais recente do professor/poeta. Com o mesmo sorriso. Eterno. Bondoso. E partilhei neste blog as palavras do poeta (ver post anterior).
É tão bom reencontrar alguém que gosta tanto de palavras. É tão bom reacender as memórias.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Poética Própria

Gosto que as palavras digam as coisas,

frescas, redondas, simples,

tais quais são.

Coisas a estudar sempre:

Coisas aí mesmo, à mente.

Digam as coisas,

fáceis, difíceis, certas, cheias, mesmas, elas, sensíveis,

tal qualmente.

As devidas palavras, digam, próprias, as coisas:

As sonhadas palavras.

Angelo Ochoa
http://angelooochoa.no.sapo.pt/