domingo, 5 de julho de 2009

Nova Era

Escrevo-te as primeiras palavras da minha nova vida. Beijo-as uma por uma e dedico-tas com amor. Este amor maior que me acende a vontade de criar e continuar a crescer. Estar de pé é um estado de estado de alma. E eu estou. Ver-me ao espelho já faz parte de mim. E eu vejo e gosto do reflexo. E gosto de sorrir. E gosto de me ouvir numa boa gargalhada. Gosto do som da minha alegria, gosto de sentir as minhas boas vibrações. Renasci! É incontornável a força dos afectos, que me trouxe de volta.
Nos caminhos da depressão, alimentavas-me a alma com beijos e palavras de força e coragem. Nas rotas do meu desespero, semeavas a esperança, resgatavas-me à melancolia e à descrença. Na noite escura, acendias as estrelas e telefonavas para saber de mim. De tudo o que vivi, só mantenho as boas memórias. Todas passam por ti.
Por esta altura - e enquanto lês estas linhas - vejo-te a a sorrir e a abanar a cabeça. E leio o balão dos teus pensamentos: "Eu não fiz nada!". É por isso que agora te apresento o novo conceito de nada. O "nada" que não fizeste foi a minha força, o "nada " que dizes não ter feito, foi teres ficado quando quase todos partiram, os convites que estreitaram ainda mais a nossa amizade, a partilha de espaços, amigos e afectos, as estadias em tua casa e no teu coração. O "nada" foram os afagos que me embalaram, os abanões que me travaram o desespero. O "nada" meu amor, são os abraços e a amizade que se colam à pele. Esse "nada" salvou-me a vida!
Em troca do "nada", beijo-te o coração. Todos os dias! E todos os dias, também rezo por ti!
Aceita, por favor, este também grande "nada" que tenho por ti.
Adoro-te

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