sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Autenticidade

Existe uma palavra que define na perfeição o livro "A minha cozinha", de Clara de Sousa: autenticidade! A mesma palavra também define  a autora e resume a apresentação do livro e as sessões de autógrafos.
Quem conhece a Clarinha para além da tv, reconhece-lhe (mais) facilmente esta qualidade. E o dom inato para a cozinha e para os afectos; a "militância" nas causas Família e Amigos, a dedicação, a disponibilidade, a generosidade, a simplicidade... 
Este livro tem alma! Como os jornais que nos apresenta, como tudo aquilo que faz! Porque faz com amor!
Amanhã, a Clara de Sousa tem mais uma sessão de autógrafos na Leya/Rossio, às 11 horas e logo a seguir, "corre" para a Sic.
Amanhã, vou dar uma "corrida" à Leya/Rossio. Em vez do telefonema da praxe, vou desejar Feliz Natal à minha amiga, com um abraço ao vivo. Porque a amizade e o orgulho nos amigos não têm preço!
Até amanhã Clarinha!
Beijinhos





terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Doce demais


(Tentando escrever em português do Brasil)

É assim esse cara! Também generoso, sensível, com um coração por demais espaçoso! Por demais, ainda, apaixonado pela vida, pela família, pelos amigos!
Tem mais! É um homem super criativo, que adora somar ideias para obter os melhores resultados!
As qualidades do rapaz não ficam por aqui! Tem mais? - perguntam vocês... Claro que tem! Né? Tem que ele se perde por comida e se tiver docinho então, melhor! Muito melhor! Tudo fica muito mais completo!
E tem também um sentido de humor muito refinado, que anima todo o mundo! E tem ainda, é ele que tem, um carinho especial por Portugal, desde as gentes à comida (tinha que ser), passando pelos locais. Nossa! Que rapaz tão completo, gente!
Tem também que tudo o que escrevi até agora, serve para qualquer dia do ano. Hoje só tenho que acrescentar essa frase: Muitos parabéns Marcelo também por seres desse jeito!

Beijão meu querido amigo
Adelaide
(Te esperando para um passeio por Setúbal e pela nossa Arrábida)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Status

Tornou-se quase um hábito oferecer-te velas no teu aniversário. Um hábito muito bom! Aliás, dois hábitos muito bons! Celebrar o teu aniversário e oferecer-te velas. E claro, encher-te de miminho. E ainda escrever-te um post carinhoso!
Adoro-te, sabes né? Adoro-te muito! És super especial para mim, és um dos melhores seres humanos que eu conheço, sei que estás sempre comigo... sabemos que vai ser sempre assim!
Por gostar tanto de ti, este ano, até decidi escrever-te um post diferente. Vai-se a ver, para além dos miminhos e das palavras redondas de ternura, tem ainda uma pequena provocação. Que tu vais adorar!
Amiga, vou fugir à lamechice e dizer - te apenas... Parabéns "velhota" mais nova!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

"Com carinho, Nãna"

Terminavas quase sempre do mesmo jeito as nossas mensagens: "Com carinho, Nãna"! No dia do meu aniversário, escreveste no meu mural: "Parabéns e muito obrigada pela nossa convivência. Foi um prazer enorme te conhecer! Beijos e felicidades!". Quase um mês depois, penso que soou ao princípio de uma despedida! Querida, tenho saudades dos nossos "papos" sobre o nosso Portugal e a tua Lisboa. O Bairro Alto e a rua da Atalaia, as tuas memórias de infância. Tínhamos combinado que na próxima vinda a Portugal, iríamos juntas redescobrir o Bairro Alto! Lembras-te?
Quando nosso amigo Marcelo chegar, vamos os "três" fazer essa viagem de regresso ao passado, quem sabe até com mais amigos comuns, almoçar e/ou jantar bem perto das tuas raízes, vamos ficar juntos num momento de carinho e saudade.
Esta noite vou olhar o céu. Tenho a certeza que uma estrela risonha vai piscar-me o olho! E vamos reatar aquele "papo gostoso" sobre o teu livro, que entretanto, voltei a reler no passado fim de semana. Adorei a leitura, o jeito único como atravessas décadas de História, como falas das pessoas e da vida! Adorei cada palavra que escreveste e lembro aqui a tua frase, "eu lavo as palavras e só uso depois de retirá-las do varal". Tenho nesta altura, dois riachos nascendo nos meus olhos. Aproveito para lavar as palavras que te escrevi e depois beijar e abraçar cada uma delas. Como se fosses tu!
Até sempre querida Nanã Pirez! Boa viagem até às estrelas e lembra-te de me piscar o olho, todas as noites, desde o imenso céu!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

AmigoZito

A nossa cumplicidade nasceu ali, ao primeiro olhar, num Fevereiro pendurado no penúltimo ano do século passado, tão recente na memória dos afectos. Gostei do olhar de menino, doce, penetrante, inquiridor! Gostei do sorriso de garoto travesso, da simpatia, da disponibilidade, da generosidade.
O "poeta maior das imagens" conquistou um lugar especial na catedral dos afectos e a amizade é um caso muito sério. Tal como a cumplicidade! Basta um olhar para saber, agir, abraçar! E até temos, também, o "beijinho da sorte". Sem ele, a coisa não corre bem, dizia-me!
O Francisco faz anos hoje! As palavras que até agora escrevi são válidas todos os dias! E quanto aos beijinhos, AmigoZito, hoje ganhas mil, de uma só vez! Para que a emissão especial do teu aniversário corra na perfeição! Sem resinas!
Gostaste?
Tungas!

domingo, 23 de outubro de 2011

First

No primeiro abraço, longo, disseste: "Já chega!", e apertaste-me mais! Não me apetecia desfazer a ternura recém descoberta e muito menos perder esse abraço! Único! Segui-te nesse rasto de ternura que rapidamente percebi, ser para a vida! As certezas... consolidaram uma década! As melhores são... Tudo! Adoro-te, amo-te, sempre! O melhor ... é ter todas as certezas! E amar-te (muito) mais, todos os dias!

Schuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaac

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Por um triz

Lembro-me de uma bebé chorona que fazia umas "birrinhas" óptimas sempre que a mãe entrava em estúdio para gravar a crónica semanal sobre Educação, na Rádio Azul. Devo ter por aí algumas cópias, onde, apesar dos estúdios serem relativamente bons, por alguma razão o choro da bebé, ouvia-se lá muito ao longe...
Lembro-me que a bebé cresceu e nos primeiros anos de vida, dizia-me que quando fosse grande queria trabalhar na Rádio Azul, simplesmente para trabalhar comigo! E como eu ficava babada....
Lembro-me que a menina foi crescendo, tornou-se uma linda mulherzinha e ganhou juízo. Está na faculdade e esqueceu-se da "vocação" para a rádio.... em boa hora!
Lembro-me de muitas mais coisas e só por um triz, quase não me lembrava que era hoje o aniversário da "minha" sobrinha chorona. Ufa, creio que cheguei a tempo. De dar um beijo à Inês.
Psst, miúda, tudo do melhor! Mil beijinhos (e agora vou ter que levar com a baba da mãe)
Enfim...

Best "thing"

Hoje é um daqueles dias em que me apetecia ter asas e num só voo, chegar junto de ti. Apenas para te dar um abraço de veludo, beijinhos de seda e miminhos com sabor a mel.
A insónia desta noite deixou-me (mais) sensível... trouxe-me à memória o melhor da vida e tudo do melhor que vem de ti. Senti-me a ver o flash back da minha vida... onde estás em todos os momentos sem que eu tenha que pedir... Estás - sempre - no presente e no futuro. Há "coisas" que não têm preço... Esta "coisa" é uma delas.
Tu és muito especial, o melhor de todos os melhores exemplos. Pronto, acabou a hora que apelidaste de lamechice... Vou ali babar-me (só) mais um bocadinho, combinado?
Até lá, mais mil beijinhos de seda. Adoro-te... até já

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Gelados e afectos

Apetece-me dar-te um abraço, olhar-te nos olhos e deixar que falem. Por mim! Por nós! Apetece-me dar-te a mão e ficar assim. De mão dada!
Apetece-me um gelado, partilhado contigo e mil conversas sobre o tema. Apetece-me um festival de gargalhadas, sonoras, bem dispostas, daquelas que lavam a alma.
Gosto tanto de ti! Tenho muitas saudades tuas! Dos teus olhos!
Vou comer um gelado... espero por ti?

Mil beijinhos
Adelaide

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Aquelas...

Uma amiguinha postou há pouco no Facebook que o regresso às aulas é já amanhã e veio à memória uma história com aulas. Naturalmente relacionada com a menina. No tempo em que eu e a mãe trabalhávamos na mesma produtora.
Fim de tarde e o rebuliço do costume. Telefones a tocar e uma voz que se eleva em tom de irritação. A Rita levanta-se, sempre a refilar explica que no colégio da filha se enganaram e que em vez de levarem a menina ao ballet, trouxeram-na para o local de trabalho de mãe como era hábito noutros dias.
Enquanto vai buscar a filha à recepção, a Rita vai "elogioando" as funcionárias do colégio: "aquelas parvas... aquelas cabras... aquelas vacas... aquelas (...)".
Prepara-mo-nos para receber a menina com mimo a dobrar, que vinha muito chorosa. Mal entrou, correu para os meus braços e fez-me as queixinhas todas: "Vê lá tu Adelaide, eu faltei ao ballet, por causa das senhoras do meu colégio. Enganaram-se. Vê tu... aquelas parvas, aquelas cabras, aquelas vacas, aquelas..."...
- Deixa linda - interrompi à má fila - Para compensar, vais fazer dois desenhos em folhas de papel especiais, daqueles maiores. E até tens uma mesa, enorme, só para ti...
Sentei a menina, já calminha e feliz, fui ter com a mãe a quem recomendei que da próxima vez, não elogie tanto as funcionárias do colégio, pelo menos quando a filha estiver a ouvir.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Papoilas

São apenas papoilas, meu amigo. Expostas ao ventos que não nos derrubam... Pétalas sagradas das memórias, sorrisos, gargalhadas, abraços, cumplicidades... e sem o ópio que dispensamos para lembrar. Que as papoilas nos unem. Para sempre. Que renascem, todos os anos, vermelhas. De afecto e esperança. E que "a noite ainda é uma criança"... mesmo quando o sono e cansaço teimarem contradizer o que vai na alma e no peito. No meu, perduram intactas... as papoilas, as memórias e (bolas!) as saudades. Que vamos "matar" num qualquer dia do Abril da vida.
Feliz aniversário JP.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"Oh boy !!!!!!!!"

Trinta anos de vivência nos Estados Unidos "americanizaram" o tio. A língua portuguesa saía sempre misturada com algumas expressões inglesas dos E.U.A.. Uma delas era "oh boy!". Esta manhã, quando o meu telemóvel tocou, lembrei-me dessa expressão. Nos minutos seguintes lembrei-me de muitas outras coisas...
Há dias assim. Que começam com o filme das nossas vidas, a preto e branco. Dias que continuam a ser... dias em que se (re)acendem e se aprumam as memórias dos que amamos. Que ficam para sempre no lado esquerdo do peito.
Até sempre tio!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Adorável "cabeça dura"

Ela é um modelo de elevado profissionalismo e criatividade. A gente se conheceu faz dois anos, numa co - produção luso brasileira. Desde a primeira hora, mostrou ser também uma pessoa sensível, generosa, gentil, autêntica, "cabeça dura" e muito bonita, por dentro e por fora. Com tantas qualidades, conseguiu de uma só vez conquistar o meu carinho e o meu respeito. Só podia! Ela consegue um equilíbrio perfeito entre um coração do tamanho do mundo e uma teimosia quase da mesma dimensão!
A senhora da foto ao lado chama-se Laine Milan, é uma realizadora brasileira com quem adorei trabalhar e espero bem repetir a agradável experiência. A Laine faz anos hoje e já trocámos umas palavrinhas ao telefone. Faz parte, quando a gente reconhece quem é da mesma tribo!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Letra G

Adoro golfinhos!
Gosto de gostar (da minha família, dos meus amigos) e gostava de ter aqui agora o meu amigo Gustavo. Gosto de gelados (e de uma geladinha), gaspacho, garoupa, gambas , galinha do campo e gin tónico, adoro girassóis e gerberas, o som da gaita de foles, o canto das gaivotas, gosto da “galerinha” brasileira e gostava de aterrar um dos destes dias no aeroporto de Guarulhos… Gosto dos galeões do Sado, gosto de galhofa, do trabalho do professor Galopim de Carvalho, gosto de Grândola e da “Grândola” do Zeca.
Gosto de gestos (de ternura), adoro ginjas e “ginjinha”, gostava de ser melhor a geografia e geologia, gosto de gritar gooooooooooooooooooooolo quando a selecção marca (e o meu Vitória e o meu Benfica) e tenho curiosidade em andar de gôndola.
Não gosto de guetos, guerras, gritos, geleia e gelatinas, gente ganaciosa e feia por dentro e por fora. Ufa! Acho que me esqueci de qualquer coisa… Claro, gosto muito de ser feliz!!!!!!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Santuário gastronómico

Acabo de descobrir uma nova catedral gastronómica. Em Turcifal, Torres Vedras, a escassa meia hora de Lisboa, o restaurante Grande Escolha é um autêntico espaço sagrado de degustação de sabores portugueses. Confeccionados pelo chef António Almeida, numa cozinha aberta, que permite acompanhar a elaboração dos pratos. Até de muito, muito perto. E em dias de menor movimento, também é possível cozinhar com o chef e aprender preciosos truques.
Quem "segue" António Almeida facilmente reconhece a capacidade de transformar um simples prato da cozinha tradicional portuguesa num manjar inovador com requintada apresentação e, ainda, a valorização dos produtos regionais.
O espaço gerido pelo chef é uma combinação perfeita de "ades". Ali respira-se criatividade, autenticidade, simplicidade, generosidade. Por lá também se saboreia talento servido com simpatia e requinte. Tudo bem regado com os melhores tesouros vínicos, preferencialmente da região.
A primeira visita pode começar aqui:
http://www.camporeal.pt/pt/not%C3%ADcias-e-coment%C3%A1rios/ant%C3%B3nio-almeida-chef-grande-escolha.aspx
Depois, é obrigatório seguir em romaria. Boa viagem, bom apetite.

terça-feira, 7 de junho de 2011

"Patabéns"

O dia começou com um grande sorriso do pai. "É uma menina!!!", afirmou super feliz!. Às duas da tarde corri para o hospital para conhecer a minha irmã. Ao primeiro olhar percebi o sentido da expressão "para sempre". O primeiro choro permitiu avaliar o manancial de energia...
A casa ganhou uma nova vida e ritmos mais acelerados. Quando começou a gatinhar, explorou todos os recantos, descobriu óptimos esconderijos e por vezes perfeitas "armadilhas" de onde saiu ilesa, resgatada pela irmã mais velha. Quando deu os primeiros passos, começou uma nova fase de animação. Eram passos rápidos, seguros, ágeis...
A descoberta das palavras foi mais uma excitante aventura. O que não sabia dizer correctamente inventava, improvisava. Há expressões que ficaram para sempre na história das nossas vidas. "Ah um, ah um, ah um", "Pitápá" e... "Patabéns". Muitos mana, cheios de tudo do melhor. Muitos beijinhos

domingo, 22 de maio de 2011

Carta à Lua

Preciso, muito, do teu sorriso. Que me ilumina a vida e alimenta a alma. Apetece-me, agora, o teu beijo sonoro de vida e a tua mão na minha.
Apetecem-me os teus olhos, rios de verde, esperança e ternura... e um mergulho certo e seguro nessas águas de afecto.
Preciso de ti. Só porque... preciso!
O beijo pode ser à distância, o sorriso elevado a um céu maior de felicidade e ternura e a pedir-me o escadote que ainda não tenho... e as vertigens que faltam vencer...
Passo a passo (entenda-se degrau a degrau a degrau, please)... ao teu encontro e da felicidade maior. Subindo e elevando o ser, rumo à estrela maior da felicidade. Onde estás, onde te reencontro também...
Quase a chegar...
...
...
Entendes-me a mão? Please?
Basta um sorriso teu e chego de vez.
E beijo-te!
Como se não houvesse amanhã...
De amar, nunca te deixo! Sempre! Tu já sabes, né?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Culpa do FMI

Há 25 anos, o café Central, em Setúbal, apresentava uma exposição de caricaturas alusivas ao 25 de Abril, creio que da autoria do grande Cid. Lembro-me bem de ter visitado esse espaço. Ontem à noite, pensei ser possível beber um café no Central, antes do concerto do Paulo de Carvalho. Quando cheguei à Praça do Bocage, não queria acreditar. Todos os cafés estavam fechados, a bonita praça na penumbra, o edifício da câmara às escuras... Se não tivesse passado minutos antes pelo Largo da Misericórdia, ficaria com dúvidas sobre a autenticidade do concerto...
Dei comigo a questionar, juntamente com os meus amigos, qual a razão de ser para que o concerto tenha sido realizado nesse pequeno largo, em detrimento de outros espaços nobres e muito bonitos da cidade.
Chegámos à conclusão que a culpa de tudo isto, é do FMI. Que - provavelmente - terá dado instruções à autarquia para que o concerto tivesse lugar no largo da Misericórdia, por uma questão de economia. Sempre eram menos luzes acesas e ainda tinha mais duas vantagens. Os espectadores ficariam mais quentinhos, caso a noite estivesse fria e o aglomerado populacional daria a ideia de que havia lotação esgotada, tipo, "Setúbal saiu à rua para ver o Paulo de Carvalho". Ainda não li noticias sobre o evento. Tenho a certeza que Setúbal não saiu, em peso, à rua. Acarinho entretanto a grata recordação de ontem à noite ter estado e reencontrado pessoas de quem gosto muito e que, como eu, acreditam que Setúbal merece melhor.
O concerto do Paulo de Carvalho, que por volta da meia noite até cantou um beijo à Lua, deixou-me de alma cheia. Os abraços emocionados ao som da eterna Grândola e a partilha do hino à liberdade são bons motivos para acreditar que esta cidade e este país precisam/merecem uma grande mudança. Em nome da liberdade.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Chorão e "copião"

É sempre assim. Desde que chegou ao mundo. Persegue-me na idade e até no dia da semana em que comemora o aniversário. Há mais pontos em comum. Um apelido e uma peripécia que lhe granjeou o parentesco de "quase - primo", a cumplicidade num simples olhar, a oferta de um abraço como se não houvesse amanhã e a certeza que no dia seguinte há mais um. Maior, naturalmente.
O Carlinhos (Neto Coelho) é ainda um excelente "garfo", tem um apetite fenomenal e é muito aproveitadinho. De cada refeição partilhada, restam sempre os talheres, os pratos e as boas memórias.
A verdade é que o rapaz não tem só virtudes. Às vezes também tem um bocadinho de mau feitio e teimosia que facilmente se apaga quando fala nas filhas. Nessas alturas nascem-lhe, nos olhos, rios de ternura e emoção. E também se emociona com coisas muito mais simples. Por exemplo, quando ler estas linhas. E em seguida, vai chamar-me um nome muito carinhoso...
Também gosto muito de ti, Carlinhos, sabias? Bem vindo aos 48! Continua assim!
Um beijo, no coração
Adelaide