quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Paz

Começo a escrever e reparo que o penúltimo post foi para ti. E o último que escrevo este ano, também. E se não tivesse escrito a frase anterior, tenho a certeza que reconhecerias nas palavras que se seguem, o meu terno olhar sobre a amizade. A nossa amizade.
Escrevo-te em letra redonda o que me vai na alma. E na minha alma vai um poema. De esperança. Que escreveste - sem te dares conta - nos ultimos dias. Escreveste, directamente no meu coração. Também com letras redondas, em tons de azul, a minha cor preferida.
Na minha alma, vai também harmonia. De certeza aquela que me desejaste às primeiras horas da tua manhã. Na minha alma, vai ainda paz. Uma paz que começo agora a descobrir. Acho que abri os braços a esta nova sensação, no dia em que me reconciliei definitivamente com Deus. E essa história tu já conheces. Foste tu quem mediou essa reconciliação.
Sinto - sei - que neste momento também tu estás mais perto d'Ele. E sinto - sei - que esta graça - que sinto - divina a pairar sobre mim é de certeza um presente teu, fruto dos teus melhores pensamentos.
E deixo-te o meu; o meu pensamento, no teu coração. Fecho os meus olhos para melhor sentir os teus no meu pensamento. No meu coração. Vejo, com os olhos fechados, a paz do teu sorriso, e até sinto o teu beijo de esperança. E deixo-te o meu, o meu beijo, no teu coração.
Bom ano!

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