segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Birrinha precoce

A minha amiga: Irra, que tu levantas-te cedo! Porque é que já estás a telefonar?
Eu: Bom dia também para ti! Ainda não me levantei, sabias? (Essa foto foi tirada há uns dias), eheheheh. E estou a telefonar apenas para te dar um beijinho, ora!
A minha amiga: Pronto, amiga, obrigada. Já deste o beijinho, agora podes voltar a dormir que é o que eu vou fazer também. Até logo!
Eu: Tu vais dormir porque os bebés precisam. Eu não! Já sou "grande", amiga! Olha, depois de dormires, podemos brincar?
A minha amiga: Brincar?!!!! Ora! Achas que posso? Achas que tenho tempo, entre o banho, o biberão e a mudança das fraldas? Eu tenho que descansar muito, sabias?
Eu: Pois, e também me parece que estás com uma grande birra e birras são coisas de meninas mimadas, mal educadas e feias, prontos! E tu, és muito, muito, muito linda! Prontos, prontos, prontos!
A minha amiga: Lá estás tu!!! Nunca desistes, é?
Eu: Não, nunca desisto! Os "grandes" dizem que nunca se deve desistir de um amigo. Logo, nunca vou desistir de ti! Tu és a minha melhor amiga! Tenho que lembrar sempre, é?
A minha amiga: Teimosinha, hã?
Eu: Teimosinha, não! Persistente, como dizem os "grandes"! Olha, fazemos assim! Tu agora vais fazer um bom ó-ó e quando acordares, mudas as fraldinhas, papas um biberão, e depois brincamos...
A minha amiga: ... com esta chuva toda, vai ser uma grande brincadeira! Ora bolas, desiste, sim?
Eu (enquanto bato o pé ruidosamente): Não, não e não, nunca! Não desisto, prontos! E se está a chover, a culpa é só tua! As birras das crianças mexem com o tempo, sabias?
A minha amiga: Ai é? Pois olha, aqui está a "descobrir" o sol!
Eu: Viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiva! Então vai lá fazer o teu ó-ó e quando acordares, brincamos! Até porque nessa altura, já vamos ter sol aqui também! Yuppi!!!
A minha amiga: Chata!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu: Eu também gosto tanto de ti, querida amiga! Olha, tive uma ideia que tu vais amar: depois do teu ó-ó, fraldas e biberão, vamos brincar aos "grandes"! Fazemos assim: pego-te ao colo (prometo que nunca te deixo cair) e trago-te para aqui. Vamos almoçar ameijoas, choco frito e salmonetes na Tasca da Fatinha (eu peço para fazerem doses de bebé e criança) e depois vamos ao Parque Urbano da Albarquel ver os golfinhos no rio azul e ainda Tróia e a Arrábida ao fundo, brincamos no jardim... vai ser tããããão bom!!!
A minha amiga: Tenho que dormir sabias? Até logo!
Eu: Está bem amiga! Quando acordares vais estar bem melhor! Toma lá estes beijinhos e miminhos para te embalar o sono. Até logo, schuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaac! Adoro-te!



Pena d'Ouro

Ela leva um jeito especial para jogar com as palavras e o resultado está bem à vista. Sete livros no mercado, alguns premiados, todos reconhecidos. Porque assim é o caminho certo! Vale muito a pena ler os livros de Ângela Dutra de Menezes, saborear cada palavra e no caso de "O Português que nos Pariu" e "Mil anos menos cinquenta", fazer uma viagem de regresso ao passado, mergulhando nas origens de Portugal, olhando a História sob o prisma de um olhar carioca, cujas raízes também remontam a terras lusas.
Ângela Dutra de Menezes leva também um jeito especial para com as pessoas. Sabe bem como cativar - também à margem da escrita - sabe melhor como plantar amizades e conquistar respeito e afeto.
Gozado é o fato de nos conhecermos há tão pouco tempo e eu considerar que a conheço desde sempre. Tem pessoas que é assim mesmo e ainda bem que assim é!
Minha amiga Ângela está hoje de aniversário. Todas as palavras que acabei de escrever poderiam ser publicadas em qualquer dia do ano.

Parabéns Ângela e continua assim, no caminho certo
Um beijo,

Adelaide

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Miminhos

Podia esperar pelo teu aniversário para te dedicar um post especial mas, não era a mesma coisa, né? Até porque os miminhos não têm hora e sou, como tu dizes, "lamechas". Ficas a saber que sou mais do isso! Sou mesmo do tipo "peganhenta", eheheheheh.
Recordo-me que um aniversário teu, há nove ou dez anos, foi a semente desta nossa amizade que agradeço ao céu todos os dias.
Voltando às memórias e aos miminhos; conhecer-te é também acreditar que vale a pena. Conhecer-te é nunca desistir. É seguir em frente sabendo que existem sempre dois ombros disponíveis, um abraço apertado, duas mãos que se estendem e me levantaram do chão mesmo quando o peso era demasiado, é nunca sentir a solidão. Chamar-te Amiga é uma oração de esperança e afecto.
A foto ao lado foi tirada - creio - no ano em que tu nasceste. E descobri há uns anos a razão do meu ar tão concentrado. Estava a ler uma revista do futuro...
Fazer anos, sejam quais forem, não dói. É celebrar a vida, com tudo o que ela nos dá. Se não é tudo o que sonhámos, continuamos a correr atrás do sonho. Porque, pelo sonho é que vamos, Amiga. Muito do que sou/penso hoje devo-te a ti! E devo-te muito mais, incluindo a vida! São excelentes razões para te escrever este post, em jeito de presente antecipado. No dia do teu aniversário, escrever-te-ei um outro, de certeza mais bonito, de certeza - também - escrito com o coração!
Por isso pára lá com os dramas pré 43. Se querias uma dose suplementar de mimo, bastava dizeres.
Gosto muito de ti, minha querida Amiga

Um beijinho, na catedral dos afectos

sábado, 13 de novembro de 2010

Dois em um

Podre de sono, rendo-me às palavras que nascem nas pontas dos meus dedos, ganham vida neste teclado. Danada com a noite fria e cinzenta, rendo-me ao sonho e à esperança. Vou morder a noite , que nada me diz, elevar-me acima da neblina que encobre as estrelas, e chegar à Lua para conquistar uma fatia - generosa - de poesia, para oferecer ao meu amor.
Regresso à Terra e as palavras continuam a nascer nas pontas dos meus dedos, ganham vida neste teclado, elevam-se à raiz do pensamento, mergulham no verde dos teus olhos, entornado de esperança e ternura, onde agora me apetece submergir, suavemente... e ficar colada no eterno abraço.
Escrever e amar de uma só vez é possível. Contigo!

domingo, 7 de novembro de 2010

Certezas maiores

Tinha a certeza que se procurasse bem, ia encontrar uma estrela no céu! Por cima da minha janela, a piscar-me o olho! De certeza que foste tu que lhe pediste para vir até aqui. Só pode! Ela pisca-me o olho, provoca-me e está nitidamente a gozar comigo. Como tu sabes fazer tão bem!
E sabes fazer muito mais. Lembro-me bem como em tempos me ajudaste a recuperar o ego adormecido, moribundo, perdido no pântano do desespero. Lembro-me bem como me "chocalhaste" e abraçaste, lembro-me sempre da presença assídua, do apoio incondicional, dos miminhos, da confiança total. Tudo ficou, colado à pele e naturalmente cresceu! E continua, porque há "coisas" que são para sempre!
Tenho de ti as maiores certezas! És, para sempre, o amor mais alto, o meu amor maior. Estás sempre à distância de um pensamento, disponível para aquele abraço que nunca preciso pedir, com um sorriso de esperança, aquele olhar mágico entornado de verde e ternura. Devo-te tanto, muito, inclusive a vida que me ensinaste a amar!
Ficar a teu lado incondicionalmente, abraçar-te (e "chocalhar-te" se preciso for), elevar-te à raiz do pensamento, beijar-te as mãos e o coração e dizer-te que estou sempre aqui e nunca vou desistir de ti... é tão pouco!
Também de amar, nunca te deixo!
Adoro-te! Muiiiiiiiiiiiiiiiiito!
Um beijo, na catedral dos afectos

Adelaide


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Mimos

Estes são especiais. Cozinhados exclusivamente para ti. Doces e com a particularidade de apenas engordarem o ego e a auto-estima. Contêm ternura, carinho, respeito, disponibilidade, afagos no rosto, abracinhos compridos, dois ombros fofinhos para te apoiares, uma generosidade que apurei contigo, um enorme orgulho em ti, este amor maior do tamanho de todos os mundos e mil beijinhos no (teu) coração.
Bom apetite meu amor.
De amar, nunca te deixo!