sábado, 31 de janeiro de 2009

Força

Afinal o meu pai não tinha só "bicos de papagaio" (ver http://pelosonhoehquevamos.blogspot.com/2009/01/eficiencia.html). Na madrugada seguinte queixava-se tanto de uma forte dor no peito que o levei - novamente - para as urgências. E ficámos a saber que estava com uma pneumonia. Ficou internado.
Não vale a pena partilhar o que se sente quando se deixa o pai no hospital e se vai para casa contar à mãe. E no caminho se telefona à mana. Não vale a pena (d)escrever o que se sente antes e depois de cada visita ao pai.
Quem já deixou o pai no hospital, sabe bem o que fica. Como se fica. Quem não passou pela experiência, não precisa de saber. Se um dia tiver que ser, vai sentir. Mas não vale a pena alimentar qualquer curiosidade.
Agora o tempo é de esperança. De força. De coragem. De união. Pelo pai, pela mãe, pela mana, por nós. Estamos juntos.

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