domingo, 15 de março de 2009

Quando o telefone toca...

Sorrio. Atendo. Meu amor. E ouço a tua voz. Escuto o bater do teu coração. Vejo a tua alma. Falamos. De nós. Da vida. Da nossa vida. Das nossas vidas. Tão boas que são as nossas conversas. Ficamos minutos, horas, a conversar. Naturalmente.
Estamos longe e à distância de um telefonema. De um pensamento. Das palavras que sentimos. Das promessas que não dizemos e trocamos nas entrelinhas. E ficamos tão perto. À distância do abraço que nunca apetece desfazer, do afago, do beijo.
Amo-te. Agora. Daqui a pouco. Amanhã. Depois. Sempre. Toda a vida.
Amo-te. Antes, durante e depois do telefonema. Sempre.

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