terça-feira, 5 de maio de 2009

Poder

Escreve Adelaide, escreve. Escreve mulher que até escreves bem. Dizem. E eu acredito. E escrevo. Mas hoje falta-me inspiração. Definitivamente ansiedade não rima com inspiração. E sinto que escrevo para matar o tempo. Não pode ser. Repito para mim e para as paredes da casa. E volto a escrever. Tento. Escrevo. Escrevo e apago. Escrevo e apago. E volto a escrever. E lá vou eu outra vez. Em busca de inspiração. Tenho que escrever. Algo que faça sentido. Preciso de escrever. Preciso de me rever, de me sentir, nas palavras. E penso. Penso que vou escrever. Tenho que escrever. Penso. Penso. Penso...
Penso em ti e escrevo. Agora já sei as palavras que vou escrever. Começo agora. A escrever. Para ti. Para ti escrevo sempre. Sempre bem. Porque as palavras ganham vida e alma por serem para ti. As minhas palavras - que - daqui a pouco são tuas. Palavras de muito amor. Por este amor imenso que tenho por ti. Este amor que me desperta, sacode, embala. Este amor seguro, imenso que tenho de ti. Este amor, meu amor que faz de mim um ser humano melhor. Este amor que ateia a esperança. Este amor, meu amor, que me faz acreditar que hoje é bom, amanhã é melhor e depois ainda mais. Cada vez melhor. Cada vez mais perfeito. Este amor, hoje, amanhã, depois, sempre. E para sempre é o meu amor por ti.
Agora ficava por aqui a escrever até nascer o sol. A escrever para ti. Tenho a certeza que consigo preencher esta imensa auto-estrada (onde não estou só, por te ter) com poemas de amor. De muita ternura. Para ti. Tens esse poder inato de me inspirar. E deixo-me levar nessa boa onda.
Páro na portagem. Páro de escrever. E mando-te o que escrevi. E de certeza que vou voltar a escrever.
Chegaram bem as minhas palavras? Acredito que sim.
Um beijo. Até já meu amor.

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