"Pelo sonho é que vamos, Comovidos e mudos. Chegamos? Não chegamos? Haja ou não frutos, Pelo Sonho é que vamos. Basta a fé no que temos. Basta a esperança naquilo Que talvez não teremos. Basta que a alma demos, Com a mesma alegria, ao que é do dia-a-dia. Chegamos? Não chegamos? Partimos. Vamos. Somos" - Sebastião da Gama,in "Pelo Sonho é que Vamos"
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Ridícula (carta de amor)
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Digitais
os abraços, a saudade,
os olhares cúmplices
e a piadinha mordaz no tempo certo...
Cola-se à pele o carinho,
a capacidade única
de acender um brilho nos olhos
e a chama da esperança na alma.
O ADN, as impressões digitais da amizade,
também se visualiza(m) no sorriso
que às vezes apenas se adivinha
no abraço (real) à distância,
no beijo escrito a azul em letra redonda,
na força das palavras impressas
no papel e no coração.
Natureza
Aqueceu-lhe a alma.
O sussurro do vento
falava de esperança.
Presenteou os sentidos
Com o doce perfume da terra molhada
E olhou para o céu
Já sem nuvens.
Elevou os olhos para o imenso azul
e sorriu ao receber
mais um beijo do Sol.
E agora era a brisa
quem lhe afagava o rosto.
Fechou os olhos
Para melhor sentir
A cálida carícia.
E sentiu um beijo
colar-se à pele.
Apeteceu-lhe comer rosas
Depois de beijar cada pétala...
Como se fossem o pão da vida!
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Poema prometido
Um (quase) poema
De rima solta,
Onde as palavras
Falam de sonho,
Saudade,
Esperança, bondade,
Ternura e amizade.
Vive-me na alma
A vontade e o querer
A felicidade e a melancolia
A gargalhada e (às vezes) a tristeza,
Ambas dão mote à minha poesia.
Vive-me na alma
A chama da fé
E a vontade de vencer,
Que elevam o sonho e a esperança
Ao patamar da vitória.
E mora também na minha alma
O (quase) poema prometido
Ao som do gemido da guitarra,
Que em busca do samba animado
Copia agora a rota de Cabral,
Para “matar” a saudade.
Encontro com a escrita
Hoje apeteceu-me encontrar-te aqui. Apeteceu-me encontrar-me também. No sonho partilhado. Cada vez que me encontro, encontro-te - naturalmente - a ti. E quando um dia estive desencontrada, encontrei-me contigo, encontraste-me tu! E nunca mais me perdeste, nem me deixaste perder! E nunca mais me perdi! E também nunca te perdi!
A minha vida é um encontro perfeito, desde que te encontrei! Desde que me encontraste! E conjugando o verbo encontrar no futuro, continuo a encontrar-te também. E continuamos sempre a encontrar-mo-nos todos os dias, no feliz reencontro de quem nunca se perdeu.
É como dizer até amanhã, antes de dormir. E no meio do sono, encontro-te também, no meu sonho. E também no sonho, escrevo para ti e quando acordo escrevo-te no meu coração.
E agora, escrevo um beijo redondo, no teu coração!