quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Vertigem

Acabo de te ver, de fugida e ao longe! Apeteceu-me abraçar-te. Mas estás longe. E tão perto no meu coração. Vou abraçar-te com palavras. Vou escrever-te, agora.
Sabes, às vezes comovo-me, quando escrevo. E sinto o coração bater mais forte como se fizesse nascer as palavras que escrevo. E os meus dedos martelam o teclado vertiginosamente para evitar que as palavras fujam. E, enquanto escrevo sinto que o meu coração se enche de ternura.
E comovo-me e enterneço-me sempre que escrevo para ti.

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