quarta-feira, 20 de junho de 2007

Gente de (muito) ouro

Existem momentos que só valem a pena serem falados uma vez. Também porque ainda fazem doer. Existem outros - momentos - que merecem atenção e abordagem constantes. É por isso que recordo com imenso carinho os companheiros com quem partilhei o meu dia a dia nos últimos nove anos, um pequeno grande universo de seres de muita luz, que a força dos sentimentos transformou numa família ligada pelos laços da fraternidade.
São gente que coabita num mundo aberto a quem vier por bem. Gente que dá a mão, gente ocupada que desafia a pressa num abraço apressado e também apertado, gente que aceita partilhar solidariamente os dias de sol e os momentos cinzentos, gente que veste a camisola do profissionalismo e da humildade, mesmo quando a recompensa mal compensa. Gente que chora e gente que ri, gente que fala com os olhos e com as mãos, pedaços de sol, de mar e de céu que estão também no meu futuro.
São Sofias de muita ternura, Tiagos e Gonçalos pardalitos de simpatia, Vanessas de grande paciência, Jacintos que ficam bem em qualquer jarra, Zés também garridos de cores e muito boa disposição, Ritas muito doces, ventoinhas, de ferro muito maleavel, de sardas, sempre à pressa, Robinson's de muito samba, Fecas com o céu no olhar, muitos Carlos inspirados e um Jorge mestre da sabedoria, são Oscares da mais fina academia do Humor, são Paulos que "matam" de mimo, " guerreiros" transformados em soldados de bondade, Leonel's de muita força, Antónios e Linas de grande generosidade, Paulinhos de simpatia, Joãos de muita ternura, Nunos ousados e generosos que se esgueiram quais enguias, carecas ou a caminhar para esse estado de nudez capilar, Mários de grande coerência, Rubens de grande animação e simpatia.
São também Franciscos amigozito's, Pilares pingentes, galegas e choronas, Florbelas de um jardim onde também cabem golfinhos e Mateus, são Martas muito animadas e são Fátimas capitais de universos distintos, a Magda e o João Pedro mestres do traço firme, e um Pedro carismático, "Luises" que escrevem e que às vezes torram a paciência, Ruis de muito controle e informatica, um impagavel Heeeeeelder sempre atencioso, um Miguel de muita ternura, um Gigi de sorriso lindo, a Milocas e a Lu rainhas do bom tempero e muita doçura, uma Filomena apressada e uma Branca transparente de discrição.
São ainda Claudio um princepezinho, Ana a eterna miss e rainha da simpatia, Valentina fortaleza de amabilidade, uma Raquel a crescer, uma Dama que pode ser de ouros, de copas ou paus ou espadas, um Daniel generoso e nascido para brilhar, uma Dora gigante de paciência e boa disposição, quartetos de muitos instrumentos e vozes afinadas, um saxofone que brilha e de vez em quando um Jaime de grande talento musical, poetas de imagens que realizam o outro lado das histórias, um Hugo de muita criatividade e uma Picas tão sensivel, uma Cris de voz e coração sonoros, Sónias e Eunices de grande generosidade, uma Isabel com muito soninho e sentimentos bem despertos, uma Ester de pena inspirada, uma Vera de grande disponibilidade e afecto, e uma Paula ligada por grandes correias a pensamentos muito à frente... acredito que esqueci alguém... são tantos e são tão bons; são a melhor equipa do mundo.

4 comentários:

Anónimo disse...

é maravilhoso sentir a saudade k alguém tem de nós....por não te esqueceres de nós...pela parte k me toca....o meu mto obrigada!!!..

Anónimo disse...

olá. Quanto a mim e ao meu gigantismo, minha cara amiga o que lho posso dizer é, são seus olhos!!!

bj

Anónimo disse...

O que é que eu te posso dizer mais que ainda não tenha dito? Sabes que nunca te vou esquecer, a simpatia desde o primeiro momento, o carinho e a amizade por um 'ninho' que hoje é a minha vida, a minha felicidade, o meu tudo, mesmo antes de eu própria saber que iria ser assim. Foste e és, porque serás sempre, mais que uma colega, uma companheira de viagem, deste deambular que é a vida adulta, desta roda-viva de trabalho-casa que preenche os nossos dias. Podem dizer o que quiserem. A mim, nunca me mostraste mau feitio. E se, por acaso, algum dia estavas mais virada aqui a pita também respondia à letra.
Sempre tive de ti um sorriso, uma palavra amiga, um conselho sábio e quero continuar a ter. Tenho saudades das nossas conversas. Tenho saudades de ouvir bem alto todos os dias: 'AQUI HÁ PARDAL!", tenho saudades de ti.
Sem mais palavras que possam exprimir tudo o que gostaria de dizer, despeço-me com o chavão 'até logo' esperando, sinceramente, que seja mesmo para breve este reencontro.
Sempre, sempre deste lado para tudo o que precises e que eu, enfim, possa ajudar.
Beijo enormeee de uma Labareda, com um ninho prestes a erguer-se na neblina;)

Sophia disse...

Lembro-me da 1ª vez que te vi...tinhas regressado de férias e ao apresentar-me, dei-te um bonsai que um convidado tinha deixado para ti. Não consigo deixar de pensar que a nossa amizade nasceu ali. Sinto saudades das tuas histórias, do teu riso contagiante, das 'private jokes' trocadas por messenger...tenho saudades tuas. E às vezes ainda olho para o teu lugar, à espera de ver o teu olhar cúmplice. "A distância não é quanto nos separamos, a distância é se não voltamos..." Beijos mil da tua Julião