quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Maniqueísmos...

Os bons distinguem-se pela grandeza da alma, pela desmesurada bondade, pela imensa capacidade de amar e perdoar, pela tolerância, por não usarem máscaras, pela autenticidade genuína, pela amizade incondicional, por resistirem às tentações maléficas, por respeitarem totalmente o ser humano, por estarem presentes mesmo ausentes, por serem naturalmente bonitos, por - também - naturalmente se colarem à pele.
Os que fingem ser bons tentam copiar os genuínos mas acabam por escorregar numa das achas da fogueira das vaidades, onde descartam e deixam arder também quem já não interessa e não alinha pelo mesmo diapasão.
Os menos bons têm um bocadinho mais de mau feitio mas querem ser melhores e por isso seguem os excelentes exemplos dos bons para aprenderem a perdoar, apurarem a capacidade de amar e tudo o que for importante para sentirem bem, cada vez melhor. É uma jornada longa, é como uma travessia no árido deserto, com final feliz.
Todos eles - bons, pretensos bons e menos bons - têm rostos, têm nomes. Gostava de mostrar aqui fotografias dos bons que eu conheço, revelar nomes, enaltecer-lhes virtudes. A maioria não ia achar graça. Gostam mais de discrição e os menos bons, também. Os outros, não merecem destaque.
Em nome do amor maior que me liga a uns e também aos outros, vou ficar por aqui. As vontades são como os segredos e os tesouros. Há que guardar em lugar seguro.

Sem comentários: