quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Às vezes apetece tanto...

... dar um murro em alguém. E por mais justo que esse murro seja, perde toda a legitimidade por se tratar de um acto de violência. E se for - alegadamente - em legítima defesa, ainda há que provar que houve ataque.
A violência gera ainda mais violência e as guerras começam assim. Guerras surdas, guerras frias, guerras de raivinhas, guerras também de puro oportunismo. E por vezes, quem mais lucra com tudo isso, não é quem deu - alegadamente ou não - um murro mas sim quem melhor soube aproveitar os dividendos criados pela situação.
O ideal olímpico ensina a viver em fraternidade, camaradagem, fair play... E depois entorna-se o caldo, às vezes, com uma simples fervura.
Há dias em que se acorda com vontade de bater de alguém. Dias em que a vida se esqueceu de dar o beijinho matinal de bom despertar. Mas é tão mau pensar assim. Pode-se arrasar alguém e muito bem, com palavras. Quando esse alguém merece! Porque há gente que nem merece o esforço das palavras e muito menos um murro, que até vai fazer doer a mão.

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