segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Aboborando...

Hoje não me apetece escrever. Aliás, não me apetece (quase) nada. Vou ficar aqui sentada à espera, também de nada; afinal nada está para chegar.
Vou ficar aqui a olhar para o céu, espero que tenha estrelas, muitas estrelas cintlilantes, para animar a minha noite, esta noite escura, ridiculamente escura.
Espero que esta noite haja luar; uma lua de prata para me lavar a alma.
Hoje não não me apetece escrever.
Apetece-me o abraço ausente, o beijo foragido, o abraço prolongado, o beijo colado.
Apeteces-me tu e o poema que não escrevemos, apetece-me mergulhar nos teus olhos, entrar na tua alma, beber o suave néctar dos teus lábios
Apetece-me a luz dos archotes e a noite fria, o jantar na penumbra e os sussurros das árvores, apeteces-me tu, a vida e o amor.
Vou dormir. Pelo menos tentar.

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