segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Outros sabores

Natália Correia disse e está dito; a poesia é para comer. Da pena ousada da poetisa saíram poemas que tocam a alma, alimentam o estômago esfomeado de palavras reais, que lavam a alma e levam as mágoas para os remoinhos das tormentas que conseguimos ultrapassar.
A poesia come-se, de preferência devagar, degusta-se como um bom queijo e um bom vinho. No caso dos poemas de Natália Correia, apetece saborear cada letra e cada letra tem um sabor diferente; são poemas, são banquetes de inspiração.
Vale a pena este lanche ajantarado, este jantar tardio, ou esta lauta ceia noite dentro, no silêncio (ruidoso) das palavras...

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