quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Às vezes...

... poucas vezes ou quase nenhumas mas hoje aconteceu. Dei comigo a ter um autêntico "ataque de ciúmes" e, vai-se a ver, por nada! Logo eu, que não suporto ciúmes, não gosto que me façam cenas de ciúmes, e costumo categoricamente dizer que não sou ciumenta, hoje tropecei no meu próprio laço.
Não vou justificar sequer este pequeno desvio. Seria justificar o injustificável. Cá para mim, vou pensar que me meti por este tortuoso atalho se calhar por me sentir sozinha, provavelmente carente, de certeza com muitas saudades e mais certo ainda por ter muito mau feitio.
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Agora ainda estou mais furiosa (comigo) por me ter deixado cair nessa estúpida tentação. O pior é que a secura da minha conversa deu a entender tudo isso e provavelmente magoei quem não queria, quem não merece.
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Um... dois... três... quinhentos e dois... quinhentos e cinquenta e sete!
Pronto! Já passou! Desculpa!
Costumo dizer que ciúmes são falta de confiança em nós e nos outros. No meu caso foi falta de confiança em mim. Foi cansaço acumulado por andar - há vários meses - ora debaixo de chuva, ora sob sol escaldante, a caminhar num deserto de muitos mares desconhecidos. Foi um grito de revolta, para não dizer, um ataque de muita raiva.
Já passou, já passou, não vou voltar a ter ciúmes. Sei o que sou, o que valho, e sei quem gosta de mim. Já tive algumas desilusões mas por ti estou segura, sinto-me segura. Sei que não vai acontecer, nunca mais!

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